Gosto dos venenos mais lentos

Magrelo e exibido do jeito que sou, obviamente ia querer testar minha força__Provarei que você é o gêmeo molde__ Sorri parando em frente ao martelo__ E eu sou o gêmeo perfeição__ Olhei desafiador para o Cerg, e notei Astrea se aproximar, me fazendo estufar ainda mais o peito__ E hoje será o dia em que Deus Cernnunos, derrubou um Thunderbird__Ergui o martelo até o alto, fui até o pino sem encostar e voltei, fazendo isso três vezes até levar um xingo__ Estou me concentrando! Bika, um cigarro__Pedi ao vê-la acender o seu, e estiquei um bico, sentindo o cigarro nos lábios, o prendendo entre os dentes no canto dos lábios__Ouuuu brigado!__Puxei a primeira tragada, ergui o martelo e voltei com tudo, batendo no pino, enquanto esticava meu corpo para ver até onde foi. Puxei o cigarro no meio dos dedos, me perguntando por que desafio meu irmão a algo que não tenho o menor jeito... Oh sim, porque é divertido. Assisti Ienca pegar o martelo__ Priminha, és muito delicada par... NERA PRINCESA?__Disse alterando a voz, totalmente chocado, ela tinha a força de três pedreiros.

om um auxílio essencial da minha varinha e um olhar feio pra Ienca, que ria desvairada como se não existisse amanhã, sequei meu longo vestido negro e também as roupas que vestia por baixo dele - quando saio com meus irmãos, tenho sempre que ser precavida - e me afastei dos mesmos, procurando pela mamãe. Acabei por comprar um algodão doce azul com alguns galeões e me voltar pra área de jogos, passando longe do Acerte o Gol - maldita seja Ienca - e da própria Ienca - maldita seja Ienca, de novo -, pois não planejava ser jogada na piscina outra vez. Despistei de Sera, que observava tudo com seu olhar inocente - inocentemente diabólico -, de Ambika que lambia os lábios - provavelmente sedenta por sangue humano - e sorri ao ver Nunnos - dessa vez vestido, graças à boa Morgana, amém - e Gullus implicando um com o outro. 

   Meus olhos negros como a noite foram atraídos pra um dos brinquedos; tinha várias luzinhas piscando, e no topo, um thunderbird animado, rodeado por nuvens de trovões e que gritava ocasionalmente; observei como as pessoas jogavam, quietinha, até que criei coragem o suficiente pra ir jogar também. Com mais um auxílio da varinha, mantive as pontas do meu longo vestido erguidas no ar, que deixavam à mostra minhas canelas desnudas, enquanto pegava o martelo pesado; mamãe me forçava a usar meias, mas eu sempre odiei, imagina se ela me visse ass... - VEDA! - arregalei os olhos em pânico e o martelo desequilibrou nas minhas mãos, porém felizmente - ou não - acertando em cheio o alvo __ M-MÃE!

O doce em minhas mãos era devorado rapidamente por mim, como aquilo era delicioso e eu nem sabia o que era, apenas era isso e isso bastava para meu estômago e eu. Ao meu lado estava meu pai que, depois de brigar horas comigo sobre não me molhar no jogo do acerte o gol estava menos zangado e voltara e rodear pela festa na busca de algum outro joguinho. Não demorou muito para que de longe eu pudesse ver o pássaro rodeado por nuvens. - Quero ir naquele lá. - Dirigi-me ao meu pai indicando o jogo com o pássaro trovão. Rapidamente ele foi comigo até lá e então eu pude ver melhor aquela enorme régua que se erguia e em sua ponta estava o pássaro que emanava trovões de si. As regras pareciam simples, pois assim que o elfo me explicou a primeira vez eu logo entendi. Então, assim que a criatura liberou eu peguei o martelo e bati no pino com toda a força que eu tinha.