Localizado no quinto nível do prédio ministerial, o andar do Departamento de Cooperação Internacional da Magia era repleto de vida e cores, vindas de todos os lugares do mundo. Em meio aos seus corredores amplos, de paredes de tons claros, mas enfeitadas com as bandeiras das principais nações bruxas mundiais, era possível ouvir os mais estranhos dialetos, na maioria das vezes indecifráveis e sempre ao passar por ali, haveria sem dúvidas um rosto novo de uma diferente parte do mundo. Dentre as suas sub-divisões ficam o Organismo de Padrões de Comércio Mágico Internacional, o Escritório de Direito da Magia e a Confederação Internacional da Magia, cada um com seus jeitos e decorações próprios. O Organismo de Padrões de Comércio, se localizava logo ao inicio do corredor principal do andar, e se dava acesso a partir de uma enorme porta dupla de madeira, o ambiente onde estava contido era extenso e bem iluminado, parecia um grande escritório de multinacional dividido em pequenos gabinetes onde pessoas não paravam de escrever e mandar os pergaminhos voadores, ou analisar pequenos e curiosos objetos mágicos, medi-los e afins. Além disso, na parede um enorme armário que ocupava os 3 metros que devia possuir o pé direito ali, estava repleto de objetos a espera de serem aprovados, e essas estranhas, ou não, invenções davam bastante cor ao lugar e o tornava relativamente divertido para quem entrava por ali. Um pouco mais a frente no corredor, ficava o Escritório de Direito da Magia, que tal como o outro ambiente, tinha acesso por uma enorme porta dupla de madeira.

O ambiente por sua vez já era bem menor, se tratava de um escritório simples, mas que tinha uma sensação enorme de espaço devido ao pé direito alto. Suas paredes eram cobertas de estantes repletas de livros jurídicos e processos que corriam diariamente por ali, e em misto com a luz relativamente ambiente, fazia dali um local tranqüilo para que os processos fossem analisados com calma pelo responsável em despachá-los, tal como os atendimentos fossem feitos da melhor maneira possível. Indo mais adiante, e virando à direita no corredor, você encontra no final dele uma porta que ocupa toda a parede que normalmente significaria “fim de linha” no corredor. A porta ao invés de ser uma porta normal parece um mar de bandeiras, sem uma mísera brecha, mas basta fingir que ele não existe e passar por ele, que você está no principal lugar de todo o departamento: a Confederação Internacional da Magia, era ali que tudo funcionava, que as principais decisões eram deliberadas.

Aquele local era gigantesco e sua magnitude pareciam maior diante da altura da estrutura do andar, ao entrar, uma enorme espécie de Hall, onde haviam sofás e móveis de design moderno, logo a frente do hall, sendo a primeira estrutura secundária que é possível se deparar ali, é a sala do chefe do departamento, toda feita em vidro (com cortinas óbvio), ela era uma das maiores, e sem dúvida a mais movimentada, funcionários entravam e saiam enchendo a pilha de responsabilidades do chefe, além de bruxos leigos a espera de serem atendidos. Além disso por ali havia uma série de estruturas secundárias, destinadas tanto ao funcionamento principal do departamento, como a confederação. Salas de reuniões para encontros internacionais, um centro de treinamento multiuso, salas para departamentos de festas, auxilio em esportes, traduções, de tudo havia ali. Afinal, a obrigação daquele lugar era fazer o mundo parecer pequeno diante da linguagem universal da magia, era mostrar que mais do que uma habilidade e uma forma de vidas, a magia é capaz de vencer fronteiras.

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