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Festival Ilvermorny

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Mensagem por Gengibrina Sáb 28 Jan 2017 - 22:37

Caçada Encerrada!

Além da menção ao irmão mais novo da professora Minerva McGonagall, o Malcolm McGonagall, essa placa faz uma referência ao diretor de supervisão de artes do filme John King na inscrição  R. J. H King.

R.J.H. King foi um aluno de Hogwarts entre os anos 60 e 70. Jogou pelo time da Grifinória e em 1969 ganhou uma pequena placa que está na Sala de troféus. Não é citado em nenhum dos livros da série Harry Potter. Aparece somente no primeiro filme baseado na série. Não se sabe a veracidade da existência desse personagem.


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Mensagem por Chelly Wood Mälshevich Dom 29 Jan 2017 - 16:59

It drowned in the tide
Saltitei dos brinquedos a que estive aficionada em direção ao local da festa mais povoado por pessoas, que, reparei, destoavam bastante em termos culturais e gosto, pois algumas pareciam ter saído de uma guarda roupas novinho e perfumado, enquanto outros não se davam a esse luxo e pareciam não ter vestido, mas se fantasiado de acordo com a competição de quem exalava mais o mofo.

Escolhas, certo? A propósito, eu mesma não poderia estar julgando ninguém nem mesmo em silêncio. Bastou uma simples olhadela em meu reflexo numa superfície de alumínio que servia ao propósito de espelho para notar que todas aquelas idas e vindas entre os brinquedos me deixou completamente descomposta.

Sorri convencida de que uma daquelas guloseimas expostas em uma mesa mais ao centro, não tão afastada, poderia render-me a justificativa perfeita para explicar o meu estado. Engatei num caminhar de rebolado modesto e contido até a mesa, e ao estar próxima o suficiente icei uma das mãos às madeixas descoordenadas, alinhando-as enquanto me decidia agora entre o de comer e a bebida - que adicionei ao menu no último instante, por achar o teor líquido dos corpos particularmente chamativo!

Acabei alcançando um quitute mesmo e o joguei logo na boca, sem procurar saber de que se tratava - pois, pela experiência que me foi relatada sobre, talvez eu não quisesse saber de verdade.  
Wake me slowly Or watch me fall;
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Mensagem por Sr. Corujo Dom 29 Jan 2017 - 16:59

O membro 'Chelly Wood Mälshevich' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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Mensagem por Cernunnos F. Marvenwood Dom 29 Jan 2017 - 18:45

Gosto dos venenos mais lentos


Estava com o cabelo molhado, bagunçado e a roupa toda desajeitada, eu só queria comer alguma coisa e relaxar um pouco, afinal, consegui tudo o que precisava daquele festival. Ao entrar na área da festa vi minha tia Elya conversando com uma mulher que parecia importante, e recuei me encostando na barraca de algodão doce, ajeitando os botões da camisa__Cade Bika nessas horas?__ Soltei o cigarro no chão, e o esmaguei com o pé, subindo a calça para ajeitar a camisa por dentro. Me virei rapidamente para o reflexo no lago e ajeitei meu cabelo, parecendo o bom moço que mamãe adora. Voltei caminhando em direção a Cergullos que estava acompanhado de toda família__Duvido vocês irem no Precipício de Pukwudgie__Mencionar a criatura, fez com que Veda me olhasse curiosa, mas apenas sorri malicioso, encarando um Cerg que provavelmente gostou muito da ideia. O que posso fazer? Sou um Thunderbird, e a aventura me persegue__ Vão topar? Ou são franguinhos? Bando de No-Majs__ Meu olhar nem esperava uma resposta de Ambika, essa ai procura o suicídio. Queria era ver a reação de Crimson, Ienca e Seraphina, já que Jay não quis dar o ar da graça. Vi Astrea passando por nos e a envolvi pela cintura, puxando abusado, mas soltando ao ver minha mãe andando com o tio Fred__ Não vai escapar não__Sai na frente louco pra fumar um cigarro, olhando se estaríamos longe o suficiente dos adultos.

Entramos na fila do brinquedo e eu só ouvia os gritos dos que já estavam lá, me fazendo abrir um sorriso ansioso encarando Cerg, no que falamos juntos, de modo sonoro__FODDA!__Comecei a rir e saquei a caixinha de cigarro, oferecendo pra Bika, Cerg e Astrea. Acendi e me apoiei na grade da fila enquanto tragava, e aproveitava o momento para aterrorizar os mais novos__Hey Cerg, não foi semana passada que uma criança caiu desse brinquedo?__Prendi o riso e olhei de soslaio para as meninas__Falaram que precisaram de uma pá para raspar o gramado e tirar os pedaços do cérebro grudados... erw, mas já arrumaram o brinquedo, tá tranquilho__ Falsa seriedade__Vocês ouviram isso?__ Encarei Ambika que estava de costas para as meninas, e sorria debochadamente, me fazendo querer rir sem poder__ Parece que tem um parafuso solto.

Era nossa vez, caberia a família toda, e quando chegou a hora do vamos ver, fiquei inclinado a me sentar com Veda, por sentir que ela estaria com medo, mesmo assim não teria graça, preciso ser o primeiro, para virar e tirar foto da cara de todos. Me dirigi logo a primeira fileira, deixaria sentar ao meu lado quem chegasse primeiro, pois quero ver esse chão de pertinho. Joguei o cigarro pra fora e me inclinei para vê-lo cair pertinho da mamãe. Um barulho forte de buzina ecoou e o brinquedo foi travado__ AGORA NÃO DÁ PRA FUGIR__A sensação de adrenalina era maravilhosa, o brinquedo começou a subir lentamente, e cada vez eu conseguia ver mais o mundo a minha volta__ NOS VAMOS MORRER!__Gritei sorridente, mesmo com aquele frio na barriga. Quando chegou ao alto, o brinquedo despencou em queda livre - oh se acalme, ele faz isso mesmo - e ergui meus braços gritando o mais alto que conseguia__É MELHOR QUE UM ORGASMO!

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Mensagem por Cergullus F. Marvenwood Dom 29 Jan 2017 - 21:48




Tretas em dupla
Os esquisitões
Minha cabeleira espessa estava encolhida contra o meu rosto, me dando um aspecto ainda mais magricela do que eu já o era. Caminhei lado a lado com meu irmão em direção da festa, mas diminui a velocidade dos passos para esperar pelo resto dos nossos, que vinha mais atrás. Notei logo nossa tia Elya à espreita - graças ao movimento suspeito de Cern - e por isso não tardei em me esconder de seus olhos de águia tão breve quanto pude, arrumando a roupa no corpo.

A fera tá ali! — Sussurrei para o restante dos mais jovens, ignorando a cara trunfada de minhas primas quando notaram que eu havia falado de sua mãe.

Me encontrava de costas para o meu gêmeo, voltado diretamente para as minhas primas quando um quê de desafio em sua voz me fez girar como num passinho de dança sobre meus calcanhares ossudos e me prontificar em alto e bom som: Opa! Quem for o último a chegar divide seus tickets com os pobres e oprimidos?

Questionei, a fim de tornar aquele desafio ainda mais acirrado entre nós. Êh família competitiva! 

Saí aos trotes na frente de todo mundo, risonho, mas só entrei na fila para o brinquedo quando todos chegaram, com Cern logo atrás de mim - ou assim deveria ser, pois estávamos lado a lado. O som dos gritos pavorosos vindos do brinquedo me deixavam cada vez mais ansioso para que chegasse nossa vez! Automaticamente olhei para o meu irmão gêmeo e falamos num uníssono: FODDA! — Peguei o cigarro que me foi oferecido. Acendi nas brasas do que meu irmão levou a boca mesmo e dispus a admirar o brinquedo com uma ânsia crescente. 

A voz de Cern me chamou atenção outra vez e um sorriso diabólico brotou em meus lábios ao notar onde ele queria chegar. Ao término da primeira pergunta dele eu soltei as fumaças pelo meu nariz, pois os meus lábios estavam prensados com os ares enlutados que deixei que assumissem o meu semblante. A mão direita espalmada subiu de encontro ao lado esquerdo do meu peito, num claro sinal de meus cumprimentos póstumos. 

Oh, sim, Cern, todos descreveram uma episódio lamentável! Snif, snif. Funguei, teatral, na esperança de que não estivesse soando nada forçado. — Uma verdadeira lástima! E dizem que o corpo ainda se moveu! Sofreu espasmos aterrorizantes ali por cinco segundos antes que finalmente cedesse. E sobre ter arrumado... — Como era de costume meu irmão pareceu intuir o que eu diria e completou com as desconfianças sobre o parafuso. 

Corre a boca pequena que tem rangido assim desde que aconteceu esse acidente. — Mirei as meninas, usando tudo de mim para resistir a um sorriso maroto, enquanto reparava que Bika parecia apenas cada vez mais excitada com a ideia de que isso fosse verdade. 

Me assentei ao lado de Cern de onde teria uma ótima visão e agora eu ria debochado baixinho, apenas para engolir o riso quando todos se assentaram. Quando soou a buzina e o brinquedo travou tornei a falar. 

Ahhhhhhhh! Esqueci de avisar que segundo o que contaram foram no-majs que fizeram a supervisão do brinquedo depois daquilo que contamos. — E com essa bomba lançada eu agora esbocei um meio sorriso sádico direcionado especialmente para Crimson e Seraphina, que, eu sabia bem, eram as mais preconceituosas assentadas ali. 

O brinquedo subiu e eu acompanhei profundamente animado, mas, quando ele desceu... 

ISSO AÊ, POHA! AHHHHHHHHHHHHHHHHH! — Gritei o mais alto que pude, sentindo a pressão do ar causar aquela sensação trêmula em meus lábios escancarados. Claro, e que mamãe não me ouça!





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Mensagem por Francis Gringz Czarevich Dom 29 Jan 2017 - 21:51


O brilho das luzes coloridas estava chamando a atenção de qualquer bruxo que passasse por parte do monte Greylock. A festa da escola de magia e bruxaria de Ilvermorny estava sendo um sucesso e o garoto moreno que, como qualquer aluno da instituição havia sido convidado para comparecer no festival, comparecera vestido de forma pouco casual. A camiseta xadrez era escondida por uma jaqueta de couro negro que delineava facilmente o corpo o menino. Com um chapéu coco sobre a cabeça o garoto desfilava pela festa admirando as belezas que havia ali, não somente os objetos mais também as pessoas.

A mesa com as bebidas havia o chamado a atenção e lá estava então pegando um ponche de frutas para que pudesse se refrescar um pouco, não que a noite estivesse quente, mas ele precisava da bebida. Com o copo de plástico transparente em uma das mãos e a concha na outra o menino manuseou o líquido e tão logo o havia posto no recipiente mandou para dentro uma golada. A música animada e festiva tocava em alto e bom som animando até mesmo aqueles que estavam tristes. Apesar de estar feliz por estar ali o menino sentia falta de uma companhia, o que não demorou muito para a aparecer.

Um jovem rapaz, provavelmente com a mesma necessidade da bebida, se achegou na mesa e foi logo puxando papo com o moreno que, por mais tímido que fosse, acabou sorrindo. - Ah sim, uma bela festa. - Correspondeu à afirmação do garoto que acabara de puxar a conversar, seu nome era André e o mesmo estudava em uma ano superior ao de Francis, por isso ele era tão desinibido e foi logo se apresentando e questionando nosso protagonista acerca de sua identidade. - Prazer, meu nome é Francis. E então, está com calor? - O jovem Czarevich não queria parecer um pouco afoito, mas lançou logo sua cartada.

André respondeu indicando que estava gostando da ousadia do menino. Francis não era tão desinibido assim, pelo menos não até aquele ano, mas com a idade algumas ideias mudam e algumas sensações novas aparecem, bem como alguns desejos que antes eram escondidos pela inocência de uma criança. Não demorou muito para que os jovens logo começassem a flertar. A festa prometia e Francis não iria deixar nenhuma oportunidade passar.

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Mensagem por Astrea McCartney Vlakyk Dom 29 Jan 2017 - 23:08

DARLING, YOUR LOOKS CAN KILL

so now you're dead. touch me yeah, i want you to touch me there, make me feel like i am breathing, feel like i am human. she sought death on a queen sized bed, and he had said, darling...

   Com o final de tarde se aproximando, o céu escurecia mais e mais com o decorrer dos minutos, o que só tornava ainda mais bela a vista do Monte Greylock, todo enfeitado por postes de onde pendiam pisca-piscas coloridos... Sorri e ergui o rosto aos céus, apreciando a sensação da brisa gélida me acariciando o rosto com delicadeza, fechando os olhos por um momento e girando enquanto caminhava para longe da área de jogos; meu corpo clamava por um descanso, e resolvi recorrer à sua exigência. E também a do meu estômago, que implorava por uma daquelas guloseimas deliciosas à venda numa charmosa barraquinha de doces, hummmmmmmm... Até que – Ou são franguinhos? Bando de No-Majs... 

   Virei a cabeça em direção da voz – atraentemente – familiar e um sorriso divertido se formou em meus lábios de forma automática __ Não sei o que está tramando, mas conte comigo __ já me apressei em comunicar e, quando menos esperava, Nunnos – gostoso como sempre – avançou e me agarrou pela cintura, o que fez meu semblante mudar de diversão para malícia __ Que abuso... __ murmurei entre um sorriso e fiz questão de aproximar o rosto e depositar um beijo demorado no canto dos lábios do thunderbird __ ... sorte sua que eu gosto __ lancei-lhe uma piscadela marota e me afastei ao mesmo tempo que ele, percebendo sua mãe andando ao longe – mas sinceramente não sabia o que era considerado longe pra um Marvenwood; Marvenwoods possuem olhos de águia, pelo menos foi o que constatei depois da mãe de Cern e Cerg flagrar, de longe, sua caçula exibindo as... canelas –; saquei do bolso do jeans um pirulito de morango, o desembrulhando rapidamente e levando o doce à boca, o degustando tranquilamente enquanto acompanhava a família. Uma risada me escapou dos lábios com a advertência de Cern de que eu não escaparia; como se eu quisesse...

   Quando chegamos à fila de um brinquedo, logo entendi do que se tratava o desafio; andar num dos brinquedos mais radicais do festival. Gritos de quem andava no brinquedo podiam ser ouvidos, e posso jurar que meu coração bateu mais forte, assim como um sorriso meio maníaco surgiu em meus lábios, como meu lado thunderbird fazia questão. Adorava brinquedos radicais! Fiquei ali com eles, aguardando ansiosamente enquanto fumava – e jogava a fumaça pra cima de Cerg – um cigarro oferecido por Cern e ocasionalmente ria das bobagens dos gêmeos, que faziam de tudo pra amedrontar sua irmã e primas. Verdadeiros bobões, mas são os bobões que você respeita.

   Logo chegara nossa vez, e eu não podia estar mais ansiosa; joguei fora o cigarro e corri pra pegar o primeiro assento, mas os gêmeos foram mais rápidos, eu devia ter previsto isso! Resmunguei um pouco mas me sentei logo atrás deles, animada; as travas de segurança logo foram acionadas – embora eu, particularmente, achava que sem elas tudo seria ainda mais interessante – e uma buzina alta ressoou no ar. O carrinho logo começou a se deslocar, subindo lentamente, e eu já estava sem fôlego, com um enorme sorriso estampado no rosto __ Uuuuuuuuuuu... __ comecei num tom baixo de suspense, com a intenção de aumentar ainda mais a ansiedade de quem nos acompanhava, e quando chegamos ao ponto mais alto do brinquedo e o mesmo se inclinou para frente, nos dando vista da queda insana que estávamos prestes a encarar, um grito sonoro de animação escapou do fundo da minha garganta enquanto eu ria com alegria __ ... HUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL!

thanks 
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Mensagem por Veda A. Marvenwood Dom 29 Jan 2017 - 23:39


Strange
people are strange


M
e sentia como um gato preto molhado, mas creio que depois de prender meus pesados cachos negros num coque, não estava mais tão assustadora quanto. Andava na companhia de meus irmãos e primas, quietamente, os observando brincar entre si e esboçando um sorriso suave vez ou outra; não perdiam uma só oportunidade de provocarem a quem seja! Admirava isso em meus irmãos, a capacidade que ambos tinham de socializar tão facilmente e fazer com que as pessoas gostassem deles ao primeiro sorriso esboçado. E falando em sorriso, quando minha mente distraída me permitiu perceber, já estava sorrindo orgulhosa enquanto observava os dois.

   – Duvido vocês irem no Precipício de Pukwudgie... – ouvira Cern começar a dizer, e minha atenção logo se desviara para ele quando o nome de minha casa fora citado, o fitando com minha curiosidade típica no olhar. Ele, por outro lado, fitava o gêmeo com seu típico sorriso malicioso estampado nos lábios, e eu admito, minha curiosidade vacilou por um momento, cedendo lugar pro receio; quando um sorria dessa forma, é porque coisa boa é que não estava por vir, mas quando os dois o faziam... Imaginável, não é mesmo?

   Como seu bom espírito aventureiro lhe fazia jus, Nunnos começou a nos desafiar e provocar, nos chamando de franguinhos e no-majs – o que me fez franzir o cenho, sem entender o real motivo disto ser uma provocação, devia ser porque mamãe não gostava de no-majs... mas oras, eu gostei de ser chamada assim! –, embora eu não soubesse muito bem do que o brinquedo se tratava. Quando chegamos a uma extensa fila pra um brinquedo enorme e possivelmente fatal, se formos considerar um acidente com as travas de segurança ou minha vontade de jogar Ienca lá de cima, minha ficha finalmente caiu, e meu primeiro pensamento foi __ Não!

   Percebi minhas primas me encarando com deboche e engoli meu receio a seco __ Não... vão sem mim! Isso, não vão sem mim __ a frase, que começara num tom alto, foi morrendo, morrendo, até que se transformou no habitual silêncio que me era característico. Eu odiava altura, mas com Cerg me olhando daquela maneira, eu engoliria isso também; afinal, sou uma Pukwudgie! Pukwudgies nunca recusam um bom jogo. É... Nunca...

   Quando chegara a nossa vez, eu já estava aterrorizada com todas as atrocidades que saíram da boca de meus irmãos. Como raios eles ainda iriam naquele brinquedo, depois de tudo o que aconteceu ali?! De olhos arregalados, travei quando chegou minha vez de subir no carrinho, mas um cutucão de Seraphina foi o suficiente pra mudar isso. Me sentei atrás de onde a amiga dos gêmeos estava assentada, brincando com minhas próprias mãos nervosamente; se já era pálida normalmente, imagina agora... Quando todos já haviam tomado seus respectivos lugares, uma buzina soou alto, me fazendo pular como o pobre Alitherio fazia quando Seraphina os espetava com seus hashis afiados, e então o carrinho começou a subir numa velocidade tortuosamente lenta. Quando nos encontrávamos no topo, eu já estava hiperventilando como minha mãe ficava quando estava perto do meu tio; notei o carrinho começar a se inclinar para frente e aquele frio horrível na barriga se fazer presente, e num instinto, comecei a recitar baixinho a oração ao Satanás que Ambika tão gentilmente me ensinara. Mas de nada adiantou, pois quando começamos a cair em queda livre, tudo o que eu sabia era gritar o quanto eu era __ MUITO JOVEM PRA MORRER!





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Mensagem por Ambika Elya Marvenwood Dom 29 Jan 2017 - 23:50


Some of them want to use you

Caminhava ao lado das irmãs, enquanto escutava Ienca reclamar da roupa de metade daquele festival, se não por ele completo. Já o fazia em casa com as minhas roupas, por que achei mesmo que não faria aqui? Juntava todos meus tickets em meu bolso que se escondia na saia de meu vestido preto. Na outra mão, carregava um cigarro, uns dos poucos que restaram nessa leva de um brinquedo e outro, divisão com Cern e uns apostados com Cerg. Agora eles teriam que me emprestar os deles, se eu não roubasse de seus quartos. Minha roupa estava ainda molhada, principalmente a parte de cima. Meu cabelo pingava e o rodapé de meu vestido estava rasgado, o que descria da onde tinha tirado aquele pano que estava amarrado em meu pulso.

Os gêmeos estavam na frente, enquanto seguia atrás com minhas irmãs, até pararmos logo atrás deles, que pausaram os passos no meio do caminho. __Que foi?__ Disse em meio a um trago e um soltar de fumaça para o alto. __A fera está ali.__ Disse enquanto apontava a cabeça para trás, direcionando para a minha mãe que, de fera, tinha tudo. Meus olhos se regalaram e minha mão com o cigarro foi para trás de meu corpo, o jogando no chão e amassando com a ponta de meu pé. __Ótimo, mais um cigarro jogado fora. Droga!__ Resmunguei em um revirar de olhos e uma bufada.

O convite de Cernunnos foi encantador e eu não tinha como recusar, nem mesmo se quisesse, - o que eu não queria - a palavra precipício me soou interessante. Assenti com a cabeça enquanto em meus lábios se formava um sorriso malicioso, me fazendo andar logo atrás dos gêmeos que agora, já estavam correndo para vencer mais uma aposta. - santos competidores -

O brinquedo era enorme e parecia fazer aqueles gritos soarem ainda mais convidativos aos meus ouvidos. Um alto tão alto que mal se podia ver as pessoas montadas ali, seus corpos molengas depois da queda segura e a cada passo que dávamos, a vontade de experimentar daquilo só aumentava. Peguei um cigarro de Nunnos que tinha oferecido e o acendi na ponta do de Gullus, encostando o meu apagado ali, na ponta do dele acesso. Tínhamos gostos de cigarros um pouco diferentes, enquanto Cern fumava o de cereja, menta era meu favorito. Dei uma tragada forte, sentindo aquela essência de cereja forte descer por minha garganta, segurando e logo soltando a fumaça pela boca, sentindo o cheiro da mesma.

Cern estava tentando me assustar ou me deixar mais interessada a escada pra morte? Porque, sinceramente, aquilo só me deixou ainda mais interessada. Olhei de pronto para o gramado ali, procurando qualquer vestígio. __Será que se procurarmos, ainda achamos alguma partezinha?__ Soltei a pergunta curiosa, voltando os olhos aos meninos. __Já ouvi muitas histórias trouxas que brinquedos como esses, de segurança, só tem os boatos mesmo.__ Acompanhei as falas de ambos, caminhando com meus olhos de Cern á Cerg e voltando para Cern. Me aproximei mais dos meninos, __Vocês sabem que crianças vítimas desses brinquedos não tem lá uma passada agradável né? O santuário tá cheio de brinquedos como esses.__ disse em tom baixo e grosso, abrindo um sorriso largo e fechado, descendo pouco a cabeça e voltando para a grade.

__NOSSA VEZ!__ Gritei enquanto corria para me sentar logo atrás das cópias - Cabeludo e Cabeludinho - Jogando o cigarro quase em uma dança de dedos o chão para longe do brinquedo. __Será que eles deixam ir sem as travas?__ E um acertar de mãos me tocou o ombro - Ienca -. Reclamei a dor e esperei o brinquedo subir até seu topo, para, minutos antes de despencar, __Esqueci de avisar que segundo o que contaram foram no-majs que fizeram a supervisão do brinquedo depois daquilo que contamos.__ Cergullus jogou na roda, fazendo meus olhos se arregalarem, minhas sobrancelhas subirem, minha expressão se espantar e minhas irmãs quererem recuar.

Todos sabiam que a nação no-majs eram uns idiotas limitados que mal usavam os 10% de sua cabeça. Agora, não sei se aquilo me animou mais ou me espantou, não dei pra pensar muito sobre, até porque __AAHHHHHHHH PORRAAAAA. FINALMENTEEEE, VAMOSSS TODOSSSSSSS.__ Gritava enquanto sentia aquela pressão de ar me subir o corpo e fazer meu vestido se espalhar entre minhas pernas e coxas.


Some of them wanna get used by you
®ose
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