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Quarto da Elizabeth

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Mensagem por Lara Turin Lovegood Qui 22 maio 2014 - 1:37

QUARTO DA ELIZABETH


O cômodo foi decorado de acordo com o que uma princesa poderia querer, e Elizabeth foi quem escolheu cada detalhe dele. O aposento é grande, bem iluminado com detalhes dignos da realeza francesa. Alguns toques "rosés" identificam o ambiente de acordo com a personalidade de sua proprietária. O enorme guarda-roupa armazena as últimas coleções do mundo bruxo e trouxa, além de ter um espaço reservado para sapatos e um pouco de cultura, como livros e dvds. A penteadeira disposta no quarto, abriga as fragrâncias preferidas de Elizabeth, seus objetos pessoais como acessórios e outros.


Lara Turin Lovegood
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Mensagem por Audrey Bradshaw Ravenclaw Sex 24 Jul 2015 - 19:16


Let me get closer Got my hands high

Like I ride a roller coaster

I miss our little talks
 
Claro que Elizabeth era um garota ocupada, e como a boa amiga que eu era fazia meu melhor para compreender, muito embora eu soubesse que aqueles Pirraças eram uma total perda de tempo. Muito abaixo da classe dela. Não que ela me ouvisse, e não adiantava ficar batendo nessa tecla, gerava discussões e brigas, e nunca tinha um verdadeiro ponto final. 

Embora ela não admitisse, eu tinha para mim que a única razão de minha amiga suportar tais companhias como a Slytherin e o Greyback era o imbecil do Lestrange. Não que ela o visse como um imbecil. Ela o achava sexy, inteligente e divertido. Claro que ninguém jamais poderia negar os dois primeiros atributos, o garoto fora agraciado com uma beleza que não lhe era merecida, se você não fosse um completo idiota podia muito facilmente ver que havia algo na cabeça do Lestrange além de mulheres e carro. Ainda sim ele não era bom o suficiente para ela. 

Respirei fundo empurrando as portas duplas da Mansão Black, saindo no suntoso Hall, com chão de mármore, os paneis em metal, com pinturas caras. Tudo ali gritava riqueza e era assim mesmo que devia ser. Era como o pai do Lestrange gostava, ele intimidava com as menores atitudes, com coisas que você se quer percebia que reparava, mas acabavam te pondo para baixo. Não que eu ligasse, já sabia que a loira não era nenhum pouco pobre. Atravessei o local a passos firmes subindo a grande escadaria, antes de virar-me para esquerda. Ali eu me atrapalhava um pouco. 

Nunca sabia se era a terceira, ou quarta porta, mas em geral alguém deixava a porta aberta, o que facilitava em muito a minha vida. Dito e feito, passando a terceira porta, vi Penny andando para lá e para cá em seu próprio quarto, acabando com minha duvida. Empurrei a porta, adentrando no imenso quarto de Liz, observando os móves com detalhes em ouro. Para variar ela estava enterrada em um livro. – Então Malfoy, qual a sua desculpa para não ter ido me receber? – disse séria erguendo uma sobrancelha. Deixei ela se desculpar ou ironizar, o que seria muito mais provável, minha fala, antes de sorrir indo até ela abraça-la. – Senti a sua falta sua loirinha revoltada! – disse brincando.  
Audrey Bradshaw Ravenclaw
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Mensagem por Elizabeth Rose Malfoy Sex 24 Jul 2015 - 19:18


E
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M
A
L
F
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First class and fancy free, she's High Society.
NEVER UNDERESTIMATE THE POWER OF A GIRL LIKE HER, THEREFORE, THIS MAY BE YOUR BIGGEST MISTAKE.
 
"Não sei porque ainda insistem em fazer isso", era o que eu resmungava pra mim mesma enquanto remexia a comida no prato com o garfo, esperando a hora passar, por pura educação. Ou só porque queria a sobremesa, mesmo. Almoço em família... grande ironia, ainda mais se considerar a quantidade de farpas e ofensas trocadas pelo Luke e o Filipe num breve período de trinta minutos. Devem ter batido o recorde.

Então o Lestrange fez o favor de mencionar o nome da Potter só pra provocar o Black, fez-se um silêncio arrebatador e nesse curto intervalo de tempo pude sentir o olhar de mais da metade das pessoas ali presentes pesar sobre mim. Tamanha foi minha irritação com o gesto - não, não foi ciúmes - que nem ao menos esperei pela sobremesa; me levantei e afastei a cadeira, com toda calma do mundo, saindo de meu lugar entre Jamie e Megára __ Se me dão licença... __ sorri de forma ironicamente doce enquanto colocava a cadeira de volta ao seu lugar __ ... não sou obrigada a aguentar tamanha infantilidade. Passar bem __ e me afastei, não sem antes lançar um olhar fatal pra Jamie, que me olhava com um misto de diversão e sugestão cujo motivos eu sabia quais eram, porém estavam além de minha compreensão. Qual é, do que eu teria ciumes? Hm...

E achou mesmo que eu ia ficar sem sobremesa? Antes de seguir pro meu quarto, dei uma passada pela cozinha gigante da mansão Black e roubei duas tigelas do pudim de chocolate que seria servido depois do almoço, com uma dose extra de calda, e subi correndo as escadas, equilibrando as tigelas numa mão e um prato de cookies com gotas de chocolate no outro. Otários, ainda ganhei mais sobremesa que vocês! 

Minutos depois eu já estava enrolada nos cobertores roxos e verdes escuro, quentinha, deitada na minha cama king - queen - size e rodeada de chocolate e livros - só assim pra se recuperar daquele almoço infernal -, e o restante não importava. Ajeitei meus óculos de gatinho sobre o nariz, abri o grosso e robusto livro de capa de couro à minha frente e logo iniciei, ou melhor, retomei minha leitura sobre medicina bruxa. Presente que o vovô Draco me deu, quando recebi a notícia de que ganhara o estágio no St. Mungus... vovô e seus mimos. Ele sabe mesmo como me agradar.

Podia estar de folga do Mungus, mas isso não significa que eu ficaria vagabundeando por aí como o Orion habitualmente faz. Não mesmo. Depois de quarenta páginas bem analisadas e rabiscar algumas anotações no meu caderno de espiral, alguém empurrou a porta de madeira maciça do meu quarto, que rangeu e me fez pular de susto; à primeira vista só vi uma silhueta escura contra a luz intensa que invadiu o quarto, muito mais forte que a da minha luminária, mas à medida que meus olhos se acostumavam com a claridade, meu queixo caiu em descrença __ Audrey?

Tirei os óculos e os joguei na cama, e a garota mal tinha terminado de falar quando eu pulei da cama, toda embaralhada em cobertores e chocolates e livros e Lizzies, saí correndo e simplesmente me joguei em seus braços, fazendo-a sustentar todo o peso do meu corpo __ AUDREY! É VOCÊ MESMA! __ ri deliciada com a aparição repentina da melhor amiga do mundo, a tateando e apalpando, brincalhona do jeito que bem sou... só com ela __ Hey! Você disse que só chegaria na... __ encrespei a testa e bufei, com os ombros arriados ao perceber que já era __ quarta feira... __ murmurei num muxoxo repleto de culpa, e abracei a morena com força, tentando matar toda a saudade dentro do aperto do abraço. Audrey saiu em viagem faz um tempo, e claro que nos falávamos sempre que era possível, mas não era a mesma coisa __ Me desculpa! É que ainda estou me acostumando com a rotina do Mungus e... __ parei ao perceber sua cara de surpresa, o que me fez sorrir. Ainda não tinha a contado __ ... e tenho muito pra contar! Ninguém mandou sumir, você perdeu muita coisa! E me abandonou __ fiz um biquinho manhoso enquanto a pegava pelas mãos e arrastava até a cama __ Me diz que pelo menos trouxe aquele chocolate maravilhoso que trouxe da outra vez, de Paris, pra sua melhor amiga que você ama muito e morreu de saudade! 

Ela contou sobre a viagem inteira, sobre as aventuras pelas quais passara, e eu, obviamente, pedi detalhes. Principalmente sobre a Grécia; acho a Grécia um lugar lindo e incrível, tanto que está marcado de canetinha verde no mapa dos Lugares-que-a-Lizzie-pretende-visitar-um-dia, pendurado em cima da escrivaninha __ Promete que, quando eu for, você vai comigo? Nem que eu tenha que te sequestrar e enfiar na mala... __ apontei pro meu closet, que estava aberto, e que de onde estávamos dava pra ver parte da minha coleção de malas de viagem __ ... e, você sabe, tamanho não será problema.

Comecei, então, a contá-la sobre os eventos recentes. A contei sobre o desastre da festa das Cheers... mas deixei de fora a parte do Orion. Pra falar a verdade, não toquei no assunto "Lestrange" uma só vez. Não porque ainda estava, e ainda estou irritada por tudo o que aquele idiota fez... quer dizer, também, mas há algo mais. Mágoa, talvez. Não pelo motivo que todos pensam, claro que não!... Já disse e repito: Orion é meu primo, e esticando o máximo, meu amigo, nada mais que isso. Mas nem amigos parecemos ser mais... e por isso não quero falar ou sequer pensar nele. 

Contei sobre o que fiquei sabendo do baile do dia dos namorados, e me esforcei o máximo pra ignorar os olhares sugestivos, os mesmos que o Jamie costuma fazer, que ela me direcionou __ Eu não fui __ já me apressei em esclarecer, não queria me aborrecer com Aud quando ela acabara de chegar. Acho que mesmo se quisesse não conseguiria tal proeza, ainda mais com aqueles olhinhos pidões me encarando, tentando ver através da minha alma __ Sério, o castelo inteiro era purpurina, vermelho e gente se agarrando pelos cantos, você podia sentir o açúcar se acumulando sobre os ombros, por muito pouco não fiquei diabética... __ lembrei do passeio à Dedosdemel e mordi o lábio, pensativa. Onde estaria o bonito e fofo rapaz loiro a essa hora?... meneei a cabeça __ E você sabe que sou tão romântica quanto um abacate, então... __ fiz que ia me espreguiçar e estiquei os braços, l empurrando o livro Romeu e Julieta pra debaixo dos travesseiros disfarçadamente, enquanto sorria como quem faz pouco caso. Eu odeio romance, tsc.

__ E, adivinha só quem é a nova monitora da sonserina... __ esbocei um sorriso radiante e orgulhoso, estufando o peito, mas logo me desmanchando numa risada junto com ela __ ... e quem conseguiu uma vaga de estagiária no Mungus! __ ok, essa parte rendeu alguns belos gritos histéricos, e eu só sabia sorrir feito boba. No meio do terceiro surto da corvina, a envolvi em outro abraço apertado, inspirando fundo, sentindo seu perfume suave __ Ahh, Aud... como senti sua falta, minha branquela linda __ sorri e ataquei seu rosto de beijinhos, pensando em como é bom ter minha melhor amiga de volta. E quanto.


SHE WILL NEVER BE THE WAY YOU WANT IT TO BE, WILL ALWAYS REMAIN THE WAY SHE WANTS. PERFECT, EVER.
She is upside down, but it can drive you crazy.
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Mensagem por Audrey Bradshaw Ravenclaw Sex 24 Jul 2015 - 19:19


Oh simple things where have you gone?

I'm getting old and I need someone to rely on

I miss our little talks
Meu coração era em geral bem duro. Não era uma má pessoa, mas o mundo era um lugar cruel, claro que você não precisa enfrentar tudo de cara e coragem sozinho, mas você tem que ser inteligente e se fortalecer com o tempo, aprender o que fazer para facilitar sua própria vida, pois o resto do mundo vai se esforçar para fazer exatamente o contrário. Se eu era uma pessoa que era injustiçada pela vida? Não, julgaria até que era muito agraciada, meus pais tinha um bom dinheiro – nada como Liz, porque né, só o Lestrange para ter mais ouro que ela – e eram pessoas amáveis, e eu tinha bons amigos. 

Isso contudo, não permitia-me acomodar-me, sabia se fizesse, se relaxa-se corria risco de perder tudo isso, e não podia deixar que tal coisa acontecesse. Principalmente perder as pessoas que tanto adorava, afinal eram poucos que cresciam em meu conceito esse tanto, não os deixaria escapar tão fácil. Ainda mais Elizabeth Malfoy, que era desde o primeiro ano minha melhor amiga, sempre fora muito protetora com ela, não que ela também não fosse. Afinal nenhuma de nós era lá fraca, mas era bom baixar a guarda com alguém que entendesse. E esse alguém sempre fora Liz para mim. Por isso vê-la toda sozinha enroladinha nos cobertores, com um bicão de criança que não ganhou sobremesa me partia meu coração de pedra. 

Gargalhei diante da espontaneidade rara dela, abrindo meus braços, segurando aquela boneca barbie crescida, tentei dar um abraço de verdade nela, mas a criaturinha estava bem descrente que era eu parada ali na frente. Pelos meus livrinhos! Será que eu estava tão branquela que ela achava que eu era uma fantasma? Suspirei revirando os olhos bem divertida com toda a naturalidade da maluquinha, deixando ela me apertar e cutucar, até se convencer. –Ei, Ei, Malfoy, ai faz cocegas! – disse rindo, beliscando a cintura dela de leve, fazendo-lhe as mesmas cocegas. Claro que ela não deixou minha pergunta sem resposta, mas pareceu dispostas a se provar certa. Cruzei meus braços, erguendo uma sobrancelha com minha pose arrogante esperando ela se explicar. Oh Merlin! Olhem essa criatura que já nem sabe que dia da semana é! – Exatamente! Achei que tinha esquecido até quem é sua corvina mais amada! – disse me desmanchando num enorme sorriso. 

Em grande parte pelo fato que finalmente tivera o meu mais que merecido abraço, bem apertado e carinhoso, passei meus braços envolta do corpo magro dela, apertando-a até meus braços doerem, apreciando a presença dela ali até aquele perfume doce misturado ao cheiro de livros que a sempre acompanharam. A presença daquela bobona me fazia uma falta inimaginável. Olhei-a confusa, todos sabíamos que Elizabeth era maluca pelo hospital, e queria estagiar lá, e provavelmente fora isso que ela quisera dizer, mas não seria uma verdadeira amiga, se não aproveitasse para atormentá-la. – Meu livrinhos amados! O Lestrange te endoidou de vez, e você está internada lá?! Nããão! Ai Minha Morgana! Você fugiu do hospital, ou foi liberada?! – perguntei me fazendo de séria, olhando-a preocupada, antes de tomar uns tapas bem doídos! Bichinha brava essa minha amiga. 

Dei risada com a pergunta dela. Como uma melhor amiga que se preze, claro que eu tinha plena ciência do vicio compulsivo em estágio avançado que a minha cara Slytherin chamava de amor por chocolate, claro que comprara chocolate de Paris para ela, assim como um belga, e um italiano caseiro, macarrons de Provence, e lenços Hermès, até mesmo uma blusa linda de Lión, saias maravilhosas de Veneza, um dragão artesanal feito em Murano de vidro azulado, sei lá o que ela tem que ultimamente vem amando dragões, maluquinha. – Não sei... Talvez... – disse erguendo delicadamente a sacolinha da doceria parisiense. – Mas só se ela disser quanto sou a melhor amiga do mundo, e me contar TUDINHO! Que aconteceu enquanto estava fora! – disse em manha. 

Entreguei a sacola de doces para ela, indo com a mesma para sua cama, levando a outra sacola de presentes, ergui a sobrancelha, vendo dois pudins e vários biscoitos, peguei um biscoito porque ninguém é de ferro não é mesmo? Cruzei as pernas, começando a falar, primeiro contei-lhe da França, como as casas de Paris todas em arquitetura antiga te faziam sentir em um sonho, como a cidade transpirava romance, e moda, claro arte também. E dos castelo do Loirre, que me apaixonara, depois sobre a toscana Italiana, e claro, além da comida maravilhosa, dos rapazes, tão lindos e charmosos, e sexies, ela me atormentou tanto que confessei ter tido um casinho com um italiano lindo e perfeito, todo forte e assistente de uma biblioteca. 

Quando cheguei na Grécia mal conseguia falar uma frase sem ser bombardeada por milhares de perguntas de todos os tipos. Depois da, sei lá, centésima pergunta comecei a rir! Tipo rir sem parar, porque ela parecia uma criança perguntando da Disney World, seus olhos brilhavam, e ela perguntava dos templos, da paisagem, dos pontos, e começava a suspirar e delirar imaginando-os, não que eu a culpasse. Não conseguira ver toda Grécia, só Santorini, mas fora encantadora, me deixando com vontade de voltar, mas nem adiantava tentar explicar isso para a Liz, pois a palavra Grécia a fizera entrar na terra dos sonhos. Suspirei deixando-a sonhar. Ou assim foi até a pergunta dela, gargalhei da pergunta dela, erguendo o mindinho como fazíamos quando crianças. – Prometo! – disse sorrindo, uma viagem com Liz seria tão diferente! 

Ergui as sobrancelhas, com as histórias de Elizabeth, só achei bem estranho a falta do costumeiro protagonista Largatão Lestrange, afinal, mesmo que fosse para xingá-lo quando ela estava louca de paixão, digo de ódio, Liz o citava, mas não agora, na verdade ela só falara de como os Marotos ficaram revoltados e arranjaram briga na festa das Cheers por um beijo, mas não deu nem tempo de falar disso que ela já comentou sobre os preparativos de Valentine’s. – Poooxa! Queria ter te mandado um correio! Seria o Senhor Dreamy! – disse rindo histérica com a lembrança nostálgica. Quando eramos do quarto ano, e sonhávamos cm caras e víamos meninos idiotas, começamos uma lista de características boas, e ruins toleráveis que nossos namorados teríamos, e demos nomes aos mesmos, o de Liz fora Dreamy. Como éramos bobas. 

Olhei para ela toda preocupada com o tom dela ao falar da festa do Valentine’s Day. Qualquer outra pessoa a chamaria de reclamona, azeda, mal-humorada, ou diria que era desprezo, e revolta aquilo na voz dela. Talvez até ela mesma se convencera que era, fiquei triste de verdade de constatar que era outra coisa, passei meus braços envolta dos ombros dela, passando as mãos de leve no braço dela. – Essas festas são mesmo cafonas demais para você, Liz – disse, fingindo que acreditava na pose dela. – Mas sei que um diz a festa de verdade, vai ser perfeita, e vou estar lá, é claro! – disse sabendo que era isso que ela precisava ouvir. Revirei os olhos bufando com a cara de pau dela. – Elizabeth Rose Weasley Malfoy! Se você vai começar a mentir para mim, vou te negar chocolates! – ameacei olhando séria para ela. 

Claro que isso passou logo, ela parecia refletir sobre algo, mas decidiu por não me contar. Confesso que fiquei curiosa e sabia que se quisesse de verdade, eu saberia, era só olhar nos olhos dela, mas nunca me sentira tentada a isso. Não era só o saber, era o Liz me contar, então eu esperaria. Escutei a pergunta/confissão dela incrédula rindo divertida. – Sério?! Me diz que você deu uma detenção naquele nojento do Greyback!! – pedi rindo, divertida, pronta para abraça-la, mas antes mesmo que pudesse fazê-lo, ela me solta uma bomba muito mais impactante. – AI MEU CALÇÕES DE MEEEERRLIINN!!! – berrei extremamente animada me atirando nela abraçando-a balançando de um lado para outro, ainda soltando gritos histéricos de felicidade, quicando na cama. 

Estavamos lá tendo nosso ataques histéricos, quando o estrupício Largatoso me para na porta provocando minha amiga loira, revirei os olhos, mas meu bom humor não ia se abalar por ele. Liz estava cada vez mais perto de atingir o sonho dela, um garoto bobo se achando um máximo não ia tirar o brilho disso, logo ele foi embora, provavelmente para alguma corrida ilegal dele. Não pude deixar de notar, que as coisas entre ele e Liz estavam mais complicadas que o normal. – Isso é ótimo! Já podemos começar a guardar dinheiro para nossa viagem! – disse na esperança de distraí-la. 
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